quinta-feira, 25 de junho de 2009

Grande Jogo, vítoria celeste e racismo!

Descrever a emoção de assistir pela segunda vez uma semifinal de Libertadores é impossivel!(mas vamos tentar)

HÁ 12 ANOS (1997)

Em 97 também estava lá, mas com meus 9 anos, e até então não entendia muito bem o que era tudo aquilo. Aquela multidão, bandeiras, faixas, cantos e aquele sentimento de estar a um passo da grande final da Copa Libertadores da América.

No banco do técnico estava Paulo Autuori, o treinador que salvou aquele time, pois o Cruzeiro havia perdido as 3 primeiras partidas da fase de grupos, conseguiu se classificar após a sua chegada (no famoso pacto pelo título) e chegava aos trancos e barrancos nessa fase (nas oitavas eliminou o El Nacional nos penaltis, nas quartas duas vitórias sobre o Grêmio).

Cruzeiro e Colo Colo decidiram quem iria para a final. Cruzeiro fez 1 a 0 no Mineirão e na partida de volta em Santiago, 3 a 2 para o Nacional e a vitória celeste veio mais uma vez nos penaltis, sendo Dida o herói da classificação.

12 ANOS DEPOIS

E lá foi este blogueiro novamente, no Gigante da Pampulha, assistir uma semifinal da Libertadores. Cruzeiro e Grêmio. Seria hipocrisia dizer que estava tranquilo, mas havia uma grande confiança por parte da torcida de uma grande partida do time azul celeste.

Chegando perto do Mineirão, lá estava ela de novo, aquela mesma multidão, muito mais do que os anunciados 51 mil pagantes, já que não são contabilizados os sócios torcedores, que já chegam a quase 10 mil!

Entrando no estádio, a torcida estava eufórica, afinal se passaram 12 anos e é muito grande a expectativa de se chegar a mais uma final. Paulo Autuori estaria novamente no banco, mas como técnico do Grêmio.

Antes do jogo começar, o torcedor cruzeirense pode relembrar o ano da triplice coroa e reverenciar o maestro Alex, que assim como o técnico Adilson Batista, foi homenageado pelos serviços prestados ao Cruzeiro Esporte Clube e a torcida vibrou quando o "Talento Azul" entrou no gramado da Toca 3 e deu uma volta olímpica saudando a china azul.

O JOGO

O Cruzeiro entrou em campo mostrando muita determinação. Não havia bola perdida e todos jogavam de maneira muito séria. O Grêmio apostava no contra ataque e quse saiu na frente, após uma falha do zagueiro Thiago Heleno, que tentou sair jogando, perdeu o tempo da bola (qualquer semelhança com a falha de Anderson, contra o Barueri, é mera coincidência) e Maxi Lopes (ainda vamos falar mais sobre esse argentino mais pra frente) aproveitando a falha limpou o lance, mas colocou a bola na trave. Ufa!

Durante o primeiro tempo mais erros da defesa aconteceram, proporcionando diversas chances ao time Gaucho. Alex Mineiro, quequem saiu na frente foi o Cruzeiro, que não jogava mal e chegava sempre com perigo, mesmo sentindo a falta de diversos titulares lesionados e do "selecionado" Queniano Azul, Ramires.

Kleber foi lançado na esquerda. Na área viu apenas Wellington Paulista. Cruzou. Wellington conseguiu se livrar da marcação, colocou a cabeça na bola e a bola morreu no fundo das redes do goleiro Túlio. 1 a 0 Cruzeiro. A torcida enlouqueceu. Cabia mais. Tinhamos certeza disso.

A partir dai o domínio foi do time mineiro, mas chance mesmo só um chute de Souza, do Grêmio, de fora da área e que Fábio espetacularmente defendeu.

SEGUNDO TEMPO

O Cruzeiro foi para cima do time do Grêmio, pois sabia que a diferença de apenas um gol seria muito preocupante para a partida de volta lá no Rio Grande do Sul. Logo no começo, em cobrança curta de escanteio, o camisa 10 Wagner puxou a bola para o meio e soltou a bomba. A bola desviou em Tcheco, enganando o goleiro Túlio. 2 a 0 Cruzeiro. Cabia mais.

Pouco tempo depois a bola sobrou para Marquinhos Paraná (ou Marking PAraná, como alguns preferem), sempre um monstro em campo, que cruzou na medida para Fabinho, de cabeça, ampliar para o time mineiro. 3 a 0 Cruzeiro. Ainda cabia mais, mas..

Nos minutos seguintes um lance curioso, o árbitro chileno, Henrique Osses, se lesiona e é substituído pelo 4º arbitro. O novo arbitro em seguida monstrou toda a sua incompetência ao não marcar faltas existentes a favor do time da casa e marcar um toque de mão involuntario do Gladiador, Kléber. Falta essa cobrada com perfeição por Souza. O goleiro Fábio que havia feito grandes defesas durante a partida, não saiu nem na foto. 3 a 1. E o Grêmio foi pra cima. cabia mais pra eles?

Bem que o tricolor gaúcho tentou, e o torcedor mineiro ficou assustado, pois mais um gol do Grêmio mudaria completamente a história do segundo jogo seu Juca Kfouri. Mas ficou nisso mesmo. 3 a 1.

Vitória importantissima da Raposa, que agora está a um empate, ou mesmo uma derrota por um gol de diferença, que estará pela 4ª vez numa final de Libertadores da América. RUMO AO TRI!

Destaques mineiros: O garra e a determinação do time do Cruzeiro, podendo citar Kléber, Léo Silva e Marquinhos Paraná.

Destaques gúchos: O gol de Sousa, que deu vida ao time tricolos.

Lances lamentaveis da partida: a contusão do arbitro, a falha do zagueiro Thiago Heleno e a estupides de um jogador chamado Maxi Lopes ao chamar o volante cruzeirense Elicarlos de "macaco". Um crime que se fosse em um país sério, e espero que ao menos Minas Gerais seja, este jogador estaria preso por injúria qualificada, crime previsto no artigo 140 do CP, § 3º.

Vale lembrar um caso parecido com este: Caso Grafitte, por Lucas Seabra.
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2031/Caso-Grafite-Injuria-qualificada-ou-racismo

Muito bom ter visto ontem antes do jogo entre Áfric do Sul e Brasil, os jogadores lerem um texto contra o racismo. Veio em boa hora.

Como disse o meia Wagner, que chegou a trocar empurrões com o atacante argentino no momento da ofensa, homem que é homem assume as coisas que faz. Chegou sua hora Maxi Lopes.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Domingo tem a final entre a surpreendente seleção dos EUA, contra a seleção canarinho. Ramires como sempre jogou bem. Recebeu a falta que originou o único gol da partida, marcado por Daniel Alves. Que o guerreiro azul volte logo, pois este merece entrar em campo numa possivel final de Libertadores.

SAUDAÇÕES À NAÇÃO AZUL.

Obs. a nação atleticana não vai saber do que estou falando quando falo sobre a emoção de disputar uma semifinal de Libertadores, muito menos estar perto da final!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

RUMO AO MINEIRAO E AO TRI!

Estou saindo para o jogo, só posso dizer que a ansiedade para esse jogo de hoje, Cruzeiro x Gremio, na primeira partida da semifinal, é gigantesca (o blogueiro aqui nem dormiu direito essa noite).
Esperamos um grande resultado dentro da Toca 3 a favor do time Celeste!

VAMOS CRUZEIRO QUERIDO DE TRADIÇÃO! LIBERTADORES, SER CAMPEÃO!

RUMO AO TRI!

Lambança da arbitragem

Não poderia deixar de postar a lambança que o árbitro Beltrami protagonizou.
Eu nunca tinha visto algo parecido na história do futebol. E ele já tem o currículo carimbado em se tratando de confusões, foi ele quem apitou o histórico jogo do Grêmio x Náutico, mais conhecido como "Batalha dos Aflitos".



terça-feira, 23 de junho de 2009

Liderança isolada



O glorioso conquistou mais uma vitória fora de casa, contra o Santos por 3 a 2. O primeiro tempo terminou com a vitória santista por 1 a 0, dando indícios da primeira derrota alvi negra no campeonato brasileiro. Mas foi só começar o segundo tempo que as coisas mudaram.

Tardelli empatou o jogo em um lindo gol, pegando de primeira e mandando no ângulo do arqueiro santista. Logo em seguida, Evando fez a festa na defesa adversária, deu um lindo drible no zagueiro e mandou no cantinho, dando a virada no jogo. O terceiro gol veio numa disparada de Carlos Alberto, e pressionado pelo zagueiro e pelo goleiro, ele chutou a bola, que mascando e devagarinho foi parar no fundo das redes. 3 a 1 Galo.

Mas a virada atleticana e o show dos jogadores deram lugar à lambança do árbitro. Logo após o Santos diminuir com Leo, ele assinala 3 minutos de acréscimo, e mais um minuto depois que o goleiro Aranha fez cera. Ou seja, um total de 4 minutos de acréscimo. Porém, aos 47 minutos do segundo tempo ele aponta o centro do campo, dando como terminada a partida. Fato que causou revolta por parte da delegação do Santos. Avisado por um de seus assistentes que ele havia terminado antes, ele resolve voltar à partida.

Porém nestes 2 minutos restantes, o Santos empata o jogo, com Molina cabeceando para o fundo das redes, em uma cobrança de falta do Madson. O árbitro anula o gol, causando mais protestos, e em seguida expulsa Leo por reclamação.

No final das contas, um espetáculo que teria tido o alvi negro como protagonista, foi superado pela lambança da arbitragem.

No meu ponto de vista, ele errou sim, prejudicoou o Santos em terminar o jogo antes e de anular o gol. Mas outro ponto deve ser analisado também, pois se ele termina a partida, não tem porque ele voltar atrás e recomeçar o jogo, sendo que já havia atletas sem camisa e nos vestiários.

Mas o importante é que o placar final permaneceu 3 x 2 para o Atlético Mineiro, dando continuidade à boa campanha, invicto, melhor ataque, visitante com mais vitórias e dando mais confiança ainda para nós torcedores. Que continue assim.